Seja bem-vindo. Hoje é

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

DOS POEMAS



Não de vento os formei, mas do meu barro.
Não lhes dei sentimento, mas meu sangue.
Acolhe-os, pois, ainda que sejam turvo
rio a cruzar as terras que erigiste
no teu sonho maior, mesmo que sejam
somente um vago eco, um arfar penoso
de barro, solidão, de cinza e sangue.


Alphonsus de Guimaraens Filho

Nenhum comentário:

Postar um comentário