GIGANTE ADAMASTOR
Todo o escritor na busca de seu tema,
Por vezes, para sem saber porquê.
Matemático em face um teorema
Onde falta não sabe bem o quê?
Assim, todos os dias, no começo,
Não sei o que escrever, nem o que sinto.
E pago no soneto o estranho preço
A falta de um talento há muito extinto.
Qual navegante vou por estes mares,
Com medo do gigante Adamastor.
Apenas quando lanças teus olhares
Desfaz-se todo o medo em Teu amor.
Navego então em águas sem escolhos
De cor verde marrom entre teus olhos.
Jaguariúna, 15/02/2010.
Ives Gandra
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domingo, 24 de outubro de 2010
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