O temporal do tempo
O temporal do tempo temperado,
Descortinando sonho e maresia,
Faz-se espaço do espaço despassado,
Que a tela do horizonte mal desfia.
O olhar, que não penetro, desafia
Meu soneto de amor descompassado.
Certeza tão incerta cada dia,
No mundo que descubro de meu lado.
Não sei do que saber e para que,
Nem sei se você sabe o que já sei
Eu sei o que se sabe e o que se
Pelo caminho simples de tal lei.
E não me importa, pois quero você,
Vocação de palhaço e não de rei.
Ives Gandra
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010
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