O encanto da presença
O soneto do amor, que não tem fim,
Eu refaço, silente, uma vez mais.
Há cores florestais no meu jardim,
No meu jardim... sem cores florestais.
A imensidão das sombras noturnais
De novo ganham vida, atrás de mim,
Navio que navega junto ao cais
Ou corcel livre e preso no selim.
O soneto do amor, de um grande amor,
Que a própria vastidão não é tamanha,
Infinita a visão de sua crença.
Continue assim sendo o seu calor
E traga, dessa forma sempre estranha,
À minha vida o encanto da presença.
Ives Gandra
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010
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